O Ceira corre muito mansinho, p’ra nos ouvir, devagarinho. Passa debaixo da ponte, curvando a sua fronte, e ao Mondego irá contar haver sereias sem ser no mar. O Ceira vai deslizando, o Rancho assim cantando.
(coro) Saudemos a nossa terra alegremente, sempre dançando. O nosso Rancho de Góis, festivamente, passa cantando. Pulsam nossos corações de gente moça botões em flor. Saudemos a nossa terra com toda a força do nosso amor. Vamos p’ra a festa lá no Castelo que linda vista, Góis é tão belo. Queremos ter o condão d’alegrar a multidão.
As pandeiretas sempre a vibrar, os ares tranquilos farão troar. Rapazes e raparigas, cantemos nossas cantigas.