PATRIMÓNIO MATERIAL
Património construido
Património construido
Casa da Quinta da Capela
Supõe-se que a primitiva casa da Quinta da Capela tenha sido construída por António Barreto Perdigão (1613-1669), capitão-mor em Góis, filho de António Rodrigues Barreto e Felicitas Duarte de Figueiredo, fundadores do morgadio de São José, com sede na Capela de São José, na Igreja Matriz de Góis.
A casa terá ardido e reconstruída. Segundo um seu descendente, Francisco Barreto Botelho Chichorro de Vilas Boas (1815-1869), foi edificada “quase desde os alicerces” pelo seu avô, Francisco Xavier Barreto (?-1810?). É de crer, portanto, que o actual edifício seja do final do século XVIII. A Quinta deixou de estar na família Barreto, quando o seu feitor, Manuel Nogueira Ramos (1838 -1910), a adquiiru ao citado Francisco Barreto. Seria vendida em praça pública a José Simões Coelho, de Midões, nos anos 20-30 do século XX, mantendo-se actualmente nos seus descendentes. «Tinha sete salas com pinturas em madeira, sendo cinco figurativas, o salão principal com desenhos e o vestíbulo e entrada com o brazão de Barretos, Botelhos, Perdigões e Vilas Boas. Todas estas pinturas devem datar da referida reedificação, pois já o brazão inclui o apelido Botelho, que à família veio em 1706, na mãe de Francisco Xavier» (Mário Ramos, AHG, p. 247). . Foi classificado Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 67/97 (DG nº 301 de 31 de Dezembro de 1997)
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