Situada na zona norte da Praça da República, confinando com a Travessa do Forno e a Rua do Forno.
Foi de António Barreto Cabral (f. em Góis a 9.1.1688), solteiro, filho de Simão Rodrigues Barreto (filho de Pero Rodrigues Barreto) e de Francisca Cabral Velosa. Pelo lado materno, era bisneto de Diogo Belo (natural de Azambuja, o primeiro capitão-mor de Góis de que se tem conhecimento). Nessa época, a casa era apenas de um piso. E terá sido António Barreto Cabral que, provavelmente*, mandou pintar o tecto da sala principal, um dos exemplares de pinturas murais do século XVII em Góis que se têm conservado (ver IMAGENS - GÓIS EM FOTO - Tectos Pintados).
Seria adquirida à família Barreto por José Fernandes Antunes de Carvalho (1812-1882), que a elevou com mais outro piso, com obras efectuadas em 1862. Nessa altura, aquele tecto pintado foi transferido do rés-do-chão para o andar superior, onde actualmente se encontra. José Fernandes Antunes de Carvalho foi Presidente da Câmara nas décadas 69 e 70. Ali seria residência de seu neto Mário Fernandes Nogueira Ramos, que, no rés-do-chão, tinha escritório de advocacia, e, posteriormente, de sua filha, Maria Camila Paredes de Nogueira Ramos Santos Coelho. Nos inícios deste século, a casa seria adquirida por outro proprietário, que mandou efectuar obras de restauro.
No rés-do-chão deste edifício funcionou a alfaiataria Adão, em meados do século passado, e, posteriormente, a Caixa Geral de Depósitos, até à sua transferência para as actuais instalações.