Nasceu em Vila Nova de Ceira, em 30 de Setembro de 1890, filho de Joaquim da Costa Garcia e de Maria Augusta Nazaré Garcia. Casado com Fortunata Augusta Guimarães Torres Garcia. Bacharel em Filosofia pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1911. Professor na Escola Industrial e Comercial Brotero de Coimbra e no Liceu José Falcão, e assistente da Faculdade de Ciências de Coimbra. Incluído no Corpo Expedicionário Português, partiu para França, em 1916, a seu pedido. Pela sua actuação, foi louvado pelo Governo Português e promovido por distinção, tendo regressado com a patente de Capitão. Citado também pelo Governo Francês para a Legião de Honra, solicitou que lhe não fosse concedida essa condecoração. Vai para Angola em 1926, sendo escolhido para Secretário Provincial daquela província. Ali foi também director da Companhia de Pesca do Sul de Angola. Na última década da Monarquia, filiou-se no Partido Republicano Português e aderiu ao Centro Republicano Académico e à Maçonaria, em cuja loja “Redenção” se iniciou, sob o nome de Morral. Por várias vezes, vereador da Câmara Municipal de Coimbra, em 1913 e anos posteriores. Deputado por Coimbra, na década 20, com actuação nas comissões de Orçamento, Finanças, Comércio e Indústria, Caminhos-de-Ferro e Guerra. Ministro do Trabalho, em 1921, ministro da Agricultura por três vezes, nos anos 1924 a 1926, e ministro das Finanças, em 1925. Na sua casa no Largo do Adro, na Várzea Grande, onde nasceu e morreu, encontra-se uma placa que lhe é dedicada.. Faleceu em 9 de Setembro de 1937.