Nasceu em Santa Maria dos Anjos, Ponte de Lima, em 3 de Dezembro de 1894, filho de António da Rocha Barros e de Glória da Cunha Lima. Ligado ao concelho pelo casamento, tendo contraído matrimónio com Zulmira Alves Melão e Barros e, em segunda núpcias, com Palmira Maurícia Alves Melão. Depois de ter frequentado o Liceu e feito o serviço militar iniciou a sua actividade de funcionário público nos Açores sendo depois transferido para o concelho de Góis, em 1918, após o que prestou serviços em vários concelhos vizinhos, sendo promovido a secretário de finanças. Fez parte dos corpos sociais da Associação Educativa e Recreativa de Góis e da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Góis. Organizou a Comissão Instaladora da Sopa dos Pobres, de que foi presidente durante 20 anos, e, depois, seu sócio honorário. Foi pioneiro na distribuição de leite aos alunos carenciados da escola primária e constituiu um importante património, com sede própria, um bairro social e o edifício dos correios. Este organismo daria origem ao actual Centro Social de Rocha Barros, recebendo o seu nome em reconhecimento pela dedicação e entusiasmo por esta causa humanitária. A Câmara Municipal de Góis presta-lhe homenagem, dando seu nome à antiga Rua do Terreirinho, junto à sua residência, com descerramento de uma lápide alusiva, em 1 de Novembro de 1989. Foi vereador em 1956-59 e 1966-67, vice-presidente da Câmara Municipal e vogal do Conselho Municipal. Foi Presidente da Câmara Municipal em 1968-1970. Morreu em 13 de Junho de 1981.