Nasceu em Góis, a 10 de Fevereiro de 1820. Filho de Martinho Caetano de Pontes (Presidente da Câmara Municipal de Góis em 1836, dono da Casa do Pombal, proprietário em Moinhos, Miranda do Corvo, e f. em 1846) e de Joaquina Fortunata Ferraz Tavares (f. em 1878), residentes em Góis. Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1845, tendo seguido carreira na magistratura. Segundo o historial compilado pelo Tribunal da relação de Lisboa: “Foi delegado do procurador régio em Ponta Delgada e na 1.ª vara criminal de Lisboa (1859). Em 1872, seria nomeado juiz de Direito de 1.ª Instância de 1.ª classe, em 1876 estava colocado como auditor da 1.ª Divisão Militar, Lisboa. Em 1878, passou à 1.ª vara desta cidade. Em 1883, ascendeu à 2.ª Instância e foi colocado no Tribunal da Relação de Lisboa. Foi nomeado presidente desta instituição, por Decreto de 29 de Dezembro de 1893. Tomou posse a 10 de Janeiro de 1894. Terminou a sua carreira como juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça (1894). Integrou, como vogal, o Conselho Geral Penitenciário (1904). Foi ainda eleito deputado nas legislaturas de 1865-1868 e 1879-1881 e eleito par do Reino pelo distrito da Guarda (1890 e 1894).” Tio de Francisco Ferraz Tavares de Pontes.
Nota: A Casa das Ferreirinhas seria herdada pelo seu irmão mais velho António Augusto Ferraz Tavares de Pontes, casado com Maria Carolina de Paula, e depois pela sobrinha Maria Júlia Tavares de Pontes.