Uma das figuras mais relevantes de Góis na segunda metade do século XVI, casado com Joana Luiz, os quais viviam “de sua lavrança e industria”, como consta de um processo de habilitação do Santo Ofício. Pode-se considerar como o progenitor de duas grandes famílias de Góis. Um dos filhos, António Rodrigues Barreto, Capitão-mor em Góis, instituiria o Morgado da Quinta ou dos Barretos, cuja capela de S. José, lateral da Igreja Matriz, ficaria a ser o túmulo da família. Outro filho, primogénito, Alexandre Barreto de Figueiredo Perdigão, nascido em Góis em 1598, e também ali Capitão-mor, instituiria o Morgado da Lavra de Góis. Deu o nome à hoje denominada Rua da Quinta, certamente por ali ficar a sua habitação, actuais Paços do Concelho.